NOVA LEI DE LICENÇA MENSTRUAL: UM MARCO PARA AS SERVIDORAS PÚBLICAS DO DISTRITO FEDERAL

A nova lei, aprovada pela Câmara Legislativa, permite que servidoras que enfrentam sintomas graves durante o período menstrual se afastem do trabalho, desde que apresentem um atestado médico. Essa medida visa a reconhecer e atender às necessidades específicas das mulheres no ambiente de trabalho, além de promover a saúde menstrual.

Nilvia Rodrigues, Secretária de Gênero, Raça e Políticas para as Mulheres

Segundo Nilvia Rodrigues, Secretária de Gênero, Raça e Políticas para as Mulheres do SAE-DF, expressou sua satisfação com essa importante conquista: “Essa lei representa um avanço fundamental no respeito e na compreensão das questões de saúde feminina no trabalho. Ela não só beneficia as mulheres, mas também contribui para a construção de um ambiente mais justo e igualitário para todos no serviço público.”

O impacto:
A nova legislação traz benefícios significativos para as servidoras do PPGE, oferecendo um recurso valioso para lidar com os desafios físicos e emocionais associados ao ciclo menstrual. Além disso, demonstra um compromisso real com o bem-estar e a igualdade de gênero no ambiente profissional.

Além das mulheres, é importante reconhecer que pessoas de outras identidades de gênero, como homens trans, intersexuais, queer ou não binários, também podem menstruar e enfrentar sintomas graves associados ao ciclo menstrual. A saúde menstrual não deve ser uma preocupação exclusiva das mulheres, mas sim uma questão de saúde pública que afeta uma variedade de identidades de gênero. Portanto, políticas inclusivas e sensíveis à diversidade de gênero são essenciais para garantir que todos tenham acesso a cuidados de saúde adequados e apoio durante o período menstrual.

Com essa iniciativa, o Distrito Federal se destaca como um líder na promoção dos direitos das mulheres no local de trabalho, estabelecendo um exemplo inspirador para outras regiões e setores. A implementação dessa lei não apenas melhora as condições para as servidoras públicas, mas também fortalece os valores de inclusão e respeito em toda a sociedade.

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