REUNIÃO SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Direção do SAE participa de reunião no espaço Chico Mendes na UNB com a CUT-DF, jornalista da Revista Vozes Silenciadas e a Coordenadora do Comitê Lula Livre para debaterem sobre o tema da Reforma da Previdência.

A reforma da previdência tem em  destaque três dos principais pontos da proposta que prejudicam a sociedade e inviabilizam o gozo da aposentadoria.

O primeiro ponto destacado é o cálculo para a obtenção do benefício. Pelo projeto de Bolsonaro, a média para o cálculo do valor da aposentadoria levará em consideração todas as contribuições desde julho de 1994 (atualmente, o cálculo é feito sobre 80% das maiores contribuições, sendo descartadas as 20% menores). Além disso, o trabalhador que contribuir 20 anos receberá apenas 60% dessa média, uma perda de 30% do valor de seu benefício comparado às regras atuais.

O estabelecimento de uma idade mínima para se aposentar (62 anos para mulheres e 65 para homens) é um dos fatores que podem fazer o trabalhador não ter acesso à aposentadoria. “Eles (o governo) afirmam que a expectativa de vida do brasileiro aumentou. Mas aumentou pra quem? Nos bairros de periferia essa idade também aumentou? As pesquisas mostram que em mais de 50% dos municípios brasileiros a expectativa de vida dos brasileiros é inferior a 65 anos”, argumenta. E provoca: “Imaginem um senhor gari de 65 anos correndo atrás de um caminhão de lixo”.

O último ponto – dos vários nefastos na reforma da Previdência – é aumento do desemprego e do trabalho precarizado (ou seja, sem direitos trabalhistas). diante dessa conjuntura, fica praticamente impossível atingir o tempo de contribuição mínimo estabelecido pela reforma da Previdência de Bolsonaro (mínimo de 15 anos. Após a aprovação da lei, 20 anos para homens mais a idade mínima). “A média de contribuição do trabalhador diante desse novo cenário é de 5 meses por ano. Como fechar essa conta?”.

“Essa reforma da Previdência tem o objetivo de tirar a condição de pessoa humana do trabalhador para torná-lo mero escravo do sistema e dar lucratividade às empresas”.

Vamos à luta!

 

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