CNTE faz corpo a corpo no Senado e pede apoio dos parlamentares na aprovação imediata do PNE

Dirigentes da entidade e dos sindicatos filiados permanecem acampados em frente ao Congresso Nacional

Escrito por: CNTE

Uma comitiva da CNTE, formada por Gilmar Ferreira, secretário de formação, Edmílson Lamparina, coordenador do Departamento de Funcionários de Escola (DEFE) e representantes de sindicatos filiados presentes no acampamento em Brasília, estiveram no Senado Federal para levar a bandeira do movimento e pedir apoio dos parlamentares na aprovação imediata do projeto de lei (PLC 103/2012) do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas para o setor para os próximos dez anos.

O grupo esteve no gabinete do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), onde foi recebido com o compromisso do senador de dar celeridade à votação. Na audiência, Rollemberg afirmou que seu partido quer urgência no projeto.

Os representantes da educação estiveram ainda com o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), e com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que também prometeram empenhar-se para agilizar a votação.

O secretário de Formação da CNTE, Gilmar Ferreira, disse que o grupo, que está de plantão no acampamento montado em frente ao Congresso Nacional, foi muito bem acolhido e está confiante: “Todos os senadores com quem estivemos assumiram o compromisso de nos apoiar nessa luta. Receberam nosso pedido de avaliação das emendas da CNTE e se comprometeram a pressionar, juntamente com seus partidos, para que o projeto saia de vez do papel”.

Nesta quarta-feira (18/9), eles participam da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na expectativa de que o PNE entre na pauta. De acordo com Ferreira, já foi sinalizado um acordo sobre a Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE), que trata do direito à educação inclusiva, que estaria atravancando a votação do PNE na CCJ.

À tarde, a comitiva acompanha a votação do Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que amplia a terceirização e a precarização das relações trabalhistas: “Essa proposta é um grande risco para o setor público, que vai ser prejudicado pela interferência desse tipo de contratação”, afirma o secretário.

Os sindicatos presentes foram: Sindicato dos Professores no Distrito Federal (SINPRO/DF), Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar no Distrito Federal (SAE/DF), Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (SINTE/SC) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP/PR).

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