DESCONTO INDEVIDO

GDF se aproveita de demanda judicial para lançar débitos indevidos de dias de paralisação..

Ao final da última greve dos professores, deflagrada contra a flagrante desobediência do GDF às leis, além de decretar a greve ilegal, a justiça determinou o corte dos dias parados, interferindo assim no processo de negociação entre o sindicato e o GDF. Como sempre aconteceu, os pagamentos seriam feitos normalmente mediante o compromisso de reposição por parte da categoria.

A justiça ignorou o fato de que quem estava, está e continua na ilegalidade é o governo, tanto no tocante às pendências financeiras acumuladas desde o início do mandato de Rollemberg, quanto no que diz respeito à metas e estratégias do Plano Distrital de Educação que determinam a valorização dos profissionais da educação em relação a outras carreiras de servidores públicos.

Essa situação é mais um forte alerta para todos nós, pois isso deixa clara a guinada direitista de Rollemberg dada a subalternidade a seus retrógrados aliados, defensores da destruição da previdência social, da retirada de direitos dos trabalhadores por meio da reforma trabalhista, da terceirização ilimitada, entre outras investidas contra a classe trabalhadora brasileira.

Não satisfeito com o corte de ponto dos professores, o GDF fez a proeza de cortar ponto também referentes a dias de paralisação convocados pelo SAE, que não é parte na demanda judicial que determinou os cortes, inclusive, cometendo o governo erros grosseiros ao confundir dias de paralisação com dias de grave.

Por essa razão nossa direção, imediatamente, cobrou o pagamento desses dias. Somando-se a isso, um acordo de conciliação com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – TJDFT envolvendo o movimento grevista, garantido o pagamento dos dias parados, foi homologado pela justiça e a situação deve ser regularizada por meio de pagamento em folha suplementar.

Não nos intimidemos, pelo contrário, fatos assim devem ter o efeito de aumentar nossa indignação com essa onde de ataques aos nossos direitos, diuturnamente desrespeitados por Rollemberg.

 

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