Reforma da previdência recebe críticas de distritais

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A proposta de reforma da previdência em tramitação no Congresso Nacional recebeu críticas de deputados distritais, na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (7). O deputado Cláudio Abrantes (Rede) iniciou o debate sobre o tema e convocou os parlamentares para um grande ato dos trabalhadores da área de segurança, que acontecerá nesta quarta-feira (8), a partir das 14h, em frente ao Congresso.

Abrantes disse que se a reforma for aprovada quem quiser se aposentar terá que começar a trabalhar aos 16 anos de idade. Segundo ele, os policiais serão severamente prejudicados e muito poucos conseguiriam se aposentar. Mas para ele, o assunto não deve ser de interesse apenas de servidores públicos, pois a “reforma retira direitos dos trabalhadores e agride conquistas históricas das mulheres”. Abrantes acredita que a Previdência precisa passar uma grande auditoria, que identifique os casos de corrupção.

O deputado Wasny de Roure (PT) ressaltou que a reforma proposta também acaba com importantes conquistas, como o fim do benefício para pessoas com deficiência. Já o deputado Raimundo Ribeiro (PPS) questionou os números apresentados pelo governo sobre um suposto rombo nas contas da previdência. O distrital destacou que a associação de auditores fiscais não concorda com os números apresentados pelo governo. Para Ribeiro, o problema maior da Previdência é de gestão.

Segurança – Outro assunto abordado na sessão ordinária desta terça-feira foi a segurança pública. O líder do PT, deputado Ricardo Vale, afirmou que a sensação de insegurança vivenciada pela população do Distrito Federal desmente os números apresentados pelo governo. Na avaliação de Vale, o atual governo reduziu os investimentos na área de segurança em cerca de 176 milhões, em comparação com o último ano do governo anterior.

Ricardo Vale também criticou as condições de trabalho das polícias civil e militar. Segundo ele, muitos policiais estão se afastando de suas funções por falta de condições mínimas de trabalho.

FONTE: CLDF

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