EM REUNIÃO DO SAE DF, PROFISSIONAIS DISCUTEM PLANO DE CARREIRA

A diretoria do SAE DF reuniu seus associados nesta quarta-feira para mais uma rodada de discussão sobre o plano de carreira, cargos e salários da Assistência à Educação. O sindicato fará uma série de encontros com sua base para ouvir sugestões e formular uma proposta que atenda ao interesse coletivo e contemple a expectativa dos servidores de todas os cargos da carreira. O SAE DF quer a reposição de perdas e o avanço da carreira respeitando as particularidades e a importância desses trabalhadores para o país. Realizado pela internet, o encontro contou com mais de 100 participantes.

“Nós vamos ouvir nossa base e é importante que todos participem dessas reuniões”, justificou Denivaldo Alves do Nascimento, secretário-geral do SAE DF. “Nosso objetivo, e missão, é construir e apresentar uma proposta que traduza a expectativa dos servidores que representamos. Isso será feito com diálogo”.

Da participação dos filiados surgiram questões como qual a melhor forma de estabelecer a modulação dos profissionais, se incluída no plano de carreira ou mantida como é feita hoje, por intermédio da publicação periódica de portarias pela Secretaria de Educação para atualizar a regra. Em outro campo, uma das sugestões apontou que o profissional da Carreira Assistência nomeado em cargo comissionado deveria receber salário proporcional ao tamanho da unidade escolar, como acontece no caso dos diretores de escola, por exemplo, cuja remuneração obedece a valores fixados de acordo com o grau escolar em que atua.

Durante o encontro, dirigentes do SAE DF e filiados também abordaram o que estabelece a Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE). Em vigor desde 2014, ela propõe a equiparação do rendimento médio dos profissionais do Magistério e dos demais profissionais com escolaridade equivalente da rede pública da educação básica, até o final de 2020.

Outro tema discutido foi a PEC-32, da reforma administrativa, e seu impacto sobre o funcionalismo público. O SAE DF tem atuado contra a aprovação da emenda, alertando que a proposta retira direitos do servidor público e precariza sua atuação. Durante a reunião, Ediram José de Oliveira Silva, Secretário de Formação Sindical e Qualificação Profissional do sindicato, reafirmou as críticas da diretoria à PEC-32. “A queda da estabilidade é uma abertura para corrupção. Nossa luta pela carreira é para exigir o cumprimento da Lei 5.106”, avisou.

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