PLEBISCITO POPULAR

Movimento nacional em defesa da reforma política culminará com a realização de um plebiscito popular na Semana da  Pátria, entre os dias 1º e 7 de setembro.

A sociedade brasileira não aceita mais o sistema político e eleitoral vigente destinado à escolha dos nossos representantes. Prova disso foram as grandes manifestações de ano passado que, embora recheadas de pautas difusas, deixaram à mostra o alto grau de exigência do povo no sentido de transformar essa realidade.  Uma das insatisfações mais evidentes nos protestos dizia respeito à corrupção na gestão pública.

É necessário entendermos que a corrupção é historicamente alimentada e realimentada justamente pelo modelo político-eleitoral que nós temos, baseado no poder econômico desigual e privado de campanhas eleitorais. E não há dúvidas de que o financiamento privado de campanhas eleitorais é a principal responsável pela banalização da corrupção em todo o Brasil.

Nas manifestações, muitas pessoas diziam não se sentirem representadas pelos detentores de mandatos no Congresso Nacional. A explicação é simples. Na composição do Congresso Nacional, percebe-se facilmente a influência do poder econômico nas eleições brasileiras. A grande maioria dos parlamentares são defensores de interesses empresariais, comerciais, do agronegócio e de outros interesses corporativos. Por isso as mulheres, os negros, os índios, a juventude e outros segmentos sociais lá não estão representados na proporção do quantitativo de pessoas integrantes dos diversos segmentos sociais no país.

Com um Congresso Nacional dominado pela elite empresarial e comercial como esse, jamais teremos uma reforma política capaz de transformar o sistema político e eleitoral brasileiro, se para isso não nos mobilizarmos e lutarmos.

Portanto, somente mediante uma Assembleia Nacional Constituinte poderemos mudar essa realidade.

O Plebiscito Popular pela Reforma Política é um importante passo na construção dessa ideia.

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