ASSEMBLEIA GERAL COM PARALISAÇÃO – MATÉRIA PUBLICADA NO SITE DA CUT BRASÍLIA

Trabalhadores em Educação se mobilizam contra retirada de direitos

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SAE) aposta na mobilização e conscientização dos trabalhadores para barrar os retrocessos. Nesse sentindo, realizará duas assembleias regionais, ainda sem data definida, e um ato com paralisação na quarta (15) em adesão à Greve Nacional da Educação. Essas deliberações foram tomadas em assembleia realizada nesta quarta (08), que contou com a participação de dezenas de trabalhadores e trabalhadoras e da deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

Atualmente, os trabalhadores estão organizados em prol de pautas específicas. Uma, conjunta a outras 32 categorias servidoras do Governo do Distrito Federal, que é o auxílio-alimentação, em atraso desde 2015; também a implementação da terceira etapa da carreira, conforme a Lei 5.106; e a quitação da dívida em pecúnia referente às licenças-prêmio 2016/2017 dos aposentados.

Em caráter individual, a categoria exige o cumprimento imediato da meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE), que impõe ao GDF a equiparação dos vencimentos dos trabalhadores em Educação à média das demais carreiras dos servidores públicos distritais com mesmo nível de escolaridade.  Também reivindica a efetivação da meta 20, que discorre que o cumprimento PDE independe do aumento da arrecadação tributária.

Outra demanda antiga dos trabalhadores é sobre um plano de saúde para o titular e dependente, garantido pelo PDE. Como ainda não houve uma posição do governo em relação ao assunto, os trabalhadores pleiteiam pela implantação imediata do auxílio-saúde, no valor de R$ 200.

“A verba já se encontra no orçamento do governo, falta apenas o encaminhamento para que seja executada. O que queremos é que, enquanto o GDF não cumpre o PDE para implementar o plano de saúde, que pelo menos pague o auxílio já discutido ”, destaca o secretário-geral do sindicato, Carlos Alberto.

Segundo ele, as negociações com representantes do GDF estão seguindo o cronograma, mas, por serem temas complicados, ainda não houve consenso entre as partes. No entanto, Carlos Alberto afirma que a categoria segue atenta e preparada para combater qualquer retirada de direito.

Fonte: CUT Brasília

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