Denúncia: Sindicato em visitas feitas nas escolas de Ceilândia encontra servidores trabalhando doentes

A realidade da nossa categoria vai ficando cada vez mais difícil, aumentam todos os dias o número de servidores afastados por atestados médicos, atestados estes que são resultado de excesso de trabalho, uma vez que quando aposentado por tempo de serviço ou por invalidez e até mesmo ausência por óbito, essas vagas não são ocupadas por outros profissionais da carreira assistência à educação, o que acaba sobrecarregando outros servidores em suas funções, escolas que no passado contavam com 15 servidoras na ativa, mas que atualmente só podem contar com no máximo 03 servidoras trabalhando.

O sindicato em visitas realizadas em escolas na Ceilândia flagrou na semana passada (entre os dias25/04 a 29/04), associadas trabalhando doentes com joelhos e mãos inchados, em situação desumana. São situações que deixam claro que o Concurso Público é essencial para a nossa carreira, e sem ele, infelizmente, não há outra solução, pois mesmo o SAE denunciando o fato para a Secretaria de Educação, não foi enviado outro servidor para ajudar nos trabalhos por falta de pessoas no quadro.

A falta de um plano de saúde que possa trabalhar na prevenção das doenças e evitar o afastamento do servidor é uma reivindicação feita pelo sindicato, mas esbarra no “corpo mole” que tanto os governos passados fizeram e que o SAE está lutando para que esse governo não trate esse assunto tão importante e necessário com o mesmo descaso que os governantes anteriores. Sem falar que trata-se de um compromisso firmado com esta entidade por meio de uma carta especialmente direcionada a nossa categoria durante o período eleitoral, assinada pelo atual governador, com a implantação do tão sonhado plano de saúde. Quando o servidor vai ao médico, infelizmente, já não está indo para fazer exames periódicos, mas sim para tratar de alguma doença que geralmente foi ocasionada pela sobrecarga de trabalho e outras que aparecem no decorrer da vida, e já se encontram em um estado crítico complicando o tratamento, e outro fator que também agrava a situação é a idade da maior parte dos servidores

O tempo corrido para a limpeza das salas, também prejudicam as servidoras que trabalham na conservação e limpeza. A higiene das salas de aula é feita em um intervalo muito curto sobrecarregando ainda mais o servidor. Pois costumamos dizer que é um trabalho braçal e pesado é por isso que lutamos por concurso público e implantação imediata do plano de saúde.

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