Categoria rejeita proposta do governo, mantém estado de greve e nova Assembléia está marcada para o dia 28/04 – prazo final para o GDF melhorar a proposta.

Mais de três mil servidores compareceram à Assembléia Geral realizada pelo SAE, dia 19/04, em frente ao Centro de Convenções.

Na reunião do dia 18/04, a Comissão de Negociação do SAE foi recebida pelo Secretário de Gestão Administrativa, professor Denílson, e nem de longe nos foi apresentada uma proposta parecida com a do SINPRO. O Secretário se limitou a propor a implantação do Plano de Saúde a partir de dezembro, mas, diante do quadro caótico da rede pública de saúde, somados aos inúmeros problemas de saúde em nossa base, a categoria exige a imediata implantação do Plano de Saúde.

Quanto ao tíquete, a proposta é que o mesmo passe para o valor de R$ 308,00, mas a partir de maio. Mais uma vez os servidores deixaram claro que aceitam esse valor desde que seja agora, de imediato.

Sobre o reajuste do Fundo Constitucional, proposto e aceito pelos professores, o secretário afirmou que iria buscar apoio junto às outras secretarias, uma vez que depende de recursos financeiros. Mas se pode pagar para os professores, porque não para os servidores da Carreira Assistência à Educação? Não aceitamos tratamento diferenciado. Para os professores foi oferecido um reajuste de 13,11% do Fundo Constitucional, inclusive com a tabela do pagamento escalonado, sendo 6,36% já em março/2011.

O GDF também instalou mesa de negociação permanente com o SINPRO, e para o SAE, nada? Equanto ao Plano de Carreira dos Servidores? O GDF nem tocou no assunto, mas prometeu reformular o dos professores.

Sobre a incorporação da GATA, o professor Denílson informou que o GDF fará um estudo até julho e após o mês 07, será apresentado um cronograma de incorporação. Os servidores também deixaram claro que desejam a incorporação da GATA nesse momento, pois julho ainda está muito longe.

Diante de propostas inconsistentes, a categoria, incentivada pela direção do SAE, saiu da Assembléia em frente ao Centro de Convenções e seguiu em passeata até o Palácio do Buriti, onde realizou Ato Público cobrando do governo o atendimento às nossas reivindicações.

Com a pressão do SAE e dos servidores, fomos novamente recebidos para uma negociação. Mas, só apareceu o Secretário de Gestão Administrativa, professor Denílson que afirmou apresentar uma proposta no dia 27/04.

A direção do SAE cobrou que deseja a presença da Secretária de Educação, Regina Vinhaes na próxima negociação e não compreende o tratamento diferenciado que ela dá aos professores e servidores da Carreira, sempre nos tratando com descaso e as poucas vezes que aparece, começa a falar ao telefone, sai da sala e mando um assessor, que sequer conhece a nossa Pauta de Reivindicações para ficar em seu lugar.

Afinal, o voto dos servidores da Carreira não tem o mesmo peso e valor dos votos dos professores? Qual a razão dessa discriminação se somos igualmente importantes para o funcionamento das escolas?

A direção do SAE convoca toda a categoria para manter a mobilização, permanecer em estado de greve e comparecer à próxima Assembléia Geral para avaliarmos a proposta do Governo que precisa ser melhorada e muito. Caso contrário, iniciaremos a greve a partir do dia 28/04.

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