NOSSAS LUTAS E NOSSOS DESAFIOS

Nossas lutas na última década provocaram avanços importantes rumo à progressão anual de vencimentos em 2015 e segue a luta pelo contínuo aperfeiçoamento da carreira.

Na última década, enfrentamos grandes dificuldades, com destaque para o conturbado período do governo anterior, que culminou com a Operação Caixa de Pandora, deflagrada em novembro de 2009 pela Polícia Federal. Agentes de Gestão Educacional foram taxados de marajás e a intenção clara do governo era no sentido de reduzir a nossa remuneração, o que ficou evidente com a ameaça de corte da GATA. A intenção de promover aquele arrocho salarial gerou forte revolta na categoria, que impediu a medida. Nasceu assim a luta pela incorporação da GATA.

Nos anos de 2007 e 2009 ficamos com reajuste zero. Diante da mobilização da categoria em direção à construção da greve, o governo de então resolveu apresentar uma proposta de reajuste com implantação em três fases, cada uma com reajuste linear de 5%. Assim, naquele período (2007 a 2010), tivemos apenas 10% de reajuste de vencimentos, o que correspondeu a uma média de 2,5% ao ano, uma vez que os 5% restantes somente seriam pagos no primeiro ano do atual governo.

Embora tenha garantido o reajuste de 5% em 2011, o atual governo resistiu no sentido da recuperação das perdas impostas pelo arrocho salarial promovido nos quatro anos anteriores. A luta pela incorporação da GATA intensificou-se. A greve se instalou em 2011. Foram 17 longos e cansativos dias de intensa luta cujos desdobramentos resultaram na retirada dos descontos na cocessão do auxílio-alimentação e na reestruturação da carreira, entre outras importantes vitórias de natureza administrativa.

Auxílio-alimentação sem contrapartida   

No início do atual governo, o valor do auxílio-alimentação era de R$198,00, sendo certo que, em muitos casos, o servidor recebia menos de R$100, líquidos. Hoje, chegamos a um valor líquido de R$394,50.

A Transformação da estrutura remuneratória

A reestruturação da carreira trouxe novos ganhos. Dessa vez, justamente por se tratar de uma reestruturação – que não resulta em percentuais lineares – os impactos remuneratórios ocorreram de maneiras variadas dependendo do nível de escolaridade e de outros fatores. Na primeira fase de implantação dessa reestruturação (setembro/2013), parte da GATA e as Gratificações de Titulações – GTs foram substituídas por vencimentos básicos. Na segunda fase, implantada em setembro/2014, a GATA foi totalmente substituída por vencimentos. Na terceira e última fase, a ser implantada em 1º de setembro de 2015, os vencimentos básicos passarão a evoluir anualmente em substituição à progressão anterior, que somente ocorre hoje a cada três anos.

A luta por mais avanços

No mês de março/2014, depois de 19 dias do nosso acampamento na Praça do Buriti, o GDF apresentou uma nova proposta. Além de muitas inovações administrativas, a proposta prevê uma nova etapa de progressão horizontal, correspondente à formação em nível de especialização, para os Agentes de Gestão Educacional. No entanto, o projeto não foi colocado em votação com tempo hábil para aprovação antes do período proibido pela legislação eleitoral, razão pela qual deverá retomar sua tramitação após esse período.

Ficou acertada também a concessão do auxílio-saúde, com previsão de implantação no último mês de agosto/2014, sendo certo que o mesmo não foi implantado sob o argumento de que havia risco de gerar inelegibilidade de candidatos no pleito eleitoral em curso. Por essa razão, o sindicato acionou a justiça no sentido de que o acordo seja cumprido.

É assim, construindo a luta com experiência e determinação, que vamos avançando na construção de uma carreira cada vez melhor, consistente e sustentável.

A LUTA CONTINUA, SEMPRE!

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