PROTESTO: CONTRA ATRASO DE PAGAMENTO, EDUCAÇÃO PARA EIXO MONUMENTAL

Em forte ato de protesto contra atraso de pagamento, SAE e SINPRO obstruíram o Eixo Monumental no sentido Plano Piloto-Taguatinga, desde as 10h40 até as 18h30 desta terça-feira (9).

A decisão foi tomada depois de o GDF haver garantido que o pagamento dos salários seria feito na noite desta segunda-feira (8) durante outro ato anteriormente realizado em protesto contra o não pagamento na data prevista, ou seja, na última sexta-feira (5), o que não aconteceu. Em razão disso, durante cerca de 8 horas, em muitos momentos debaixo de chuva, grande número de profissionais da educação do magistério e da nossa carreira, além de outros segmentos que lá compareceram com a mesma demanda, inclusive pessoal da saúde e pessoas ligadas à cultura local, mantiveram-se na Praça do Buriti, obstruindo a pista de acesso a Taguatinga, com o firme propósito de levantar o ato somente depois de o GDF garantir, oficialmente, o crédito no BRB dos recursos necessários à efetivação do nosso pagamento.

Quando iniciada a noite, por volta da 18h30, as comissões de negociação do SAE/SINPRO, retornando de reunião com o Secretário de Estado de Administração Pública – Wilmar Lacerda, anunciaram o conteúdo de um expediente oficial do GDF, com cópia anexa da prova do crédito, no BRB, dos recursos destinados ao pagamento dos nossos salários. Ato consequente, a pista foi liberada.

No entanto, não podemos diminuir a atenção, pois parcelas remuneratórias como o 13º salário de quem faz aniversário em dezembro e pagamento em pecúnia para aposentados que não usufruíram a Licença Prêmio quando em atividade funcional continuam pendentes, embora o prazo legal para o pagamento, no caso do 13º, seja de até o dia 20 de dezembro.

Essas atividades, para além de uma clara disposição de luta dos dirigentes das duas entidades e do grande número de profissionais de educação que compareceram aos dois atos, constituem-se numa grande lição para os gestores públicos atuais e futuros para que jamais repitam uma situação intolerável como essa, uma vez que salários, mais que necessários ao cumprimento dos nossos compromissos, são legalmente reconhecidos como verbas alimentícias.
Ademais, vencimentos de servidores públicos constituem-se em despesas permanentes que exigem do gestor público todo o cuidado no momento da programação orçamentária de modo a evitar esse tipo de situação. Como visto, não foi o que aconteceu, o que se desencadeou nessa forte e determinada ação do SAE e do SINPRO.

Fica a lição!

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