DF registrou alta nos assassinatos por motivação de gênero em 2023. Além de alarmante, o número evidencia vulnerabilidade maior entre as mulheres periféricas
Na tarde dessa quarta-feira (25), o Levante Feminista contra o Feminicídio realizou um ato de protesto na Praça do Buriti, para cobrar do Governo do Distrito Federal ações de combate à violência contra as Mulheres. A motivação da atividade foram os números de feminicídio registrados no DF nos primeiros dias deste ano, que já são equivalentes aos meses de janeiro a março de 2022 e aconteceram majoritariamente na periferia da capital.
Para Thaísa Magalhães, secretária de Mulheres da CUT-DF, houve omissão da parte da pasta do GDF que é responsável pelo enfrentamento às violências de gênero. “A secretaria de Mulheres do governo o tempo todo afirmou que não existiam problemas, que os índices estavam reduzindo, ainda que estivesse aumentando”, salientou a sindicalista.
Thaísa afirmou ainda que essas políticas, em sua maioria, são idealizadas e tocadas pela segurança pública, que é insuficiente e não existe transversalidade com as outras políticas de governo. “O investimento da secretaria foi em oficinas de empreendedorismo, ora virtuais, ora presenciais, mas sem um compromisso efetivo com a conscientização, a prevenção e o combate a todas essas violências que muitas vezes chegam ao feminicídio. Essas atividades não têm nenhum impacto na vida das mulheres, sobretudo àquelas da periferia”, explicou a secretária de Mulheres da CUT-DF.
Vale lembrar que desde 2020 foi aprovada a construção de quatro Casas da Mulher Brasileira no DF, que deveriam ter sido entregues no ano passado, mas até o presente momento, nenhuma delas foi inaugurada.
A única Casa que existe no DF, reaberto ano passado na Ceilândia, não oferece a rede integrada de assistência à mulher e aos filhos, o que é o propósito da instituição.
Além disso, em outubro do ano passado, a Portaria nº 1.036 revogou a institucionalização do Programa Mulheres Inspiradoras como parte integrante de políticas públicas educacionais de enfrentamento ao Machismo e ao Racismo Estrutural no DF.
Nenhuma a menos
A secretária de Mulheres do Sindiserviços, Maria Helena, esteve na atividade, representando de forma simbólica a companheira Cilma da Cruz Galvão, dirigente sindical que foi vítima de feminicídio em 2021.
Além das faixas, cartazes e palavras de ordem, as militantes espalharam pares de sapatos manchados de tinta vermelha pela Praça do Buriti, simbolizando as mulheres que perderam o direito à vida por causa de crimes de gênero no DF.
Fonte: CUT/DF
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Canal de atendimento WhatsApp