20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA – É DIA DE LUTA

O Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de celebração e, também, de conscientização da população negra e todos em geral sobre a força, a resistência e o sofrimento que o povo negro viveu no Brasil desde a colonização.

Durante o período colonial, aproximadamente 4,6 milhões de africanos foram trazidos ao Brasil para servirem na condição de escravos, trabalhando primeiramente em lavouras de cana-de-açúcar e no serviço doméstico, e posteriormente na mineração e em outras lavouras.
Neste período, a condição de vida dos africanos e dos negros escravizados nascidos no Brasil era extremamente precária. Além de serem submetidos ao trabalho forçado, as pessoas negras escravizadas eram submetidos a um tratamento degradante e humilhante, não tendo direito a tratamento médico, à educação e a qualquer tipo de assistência social.

A data também serve para debater a importância do povo e da cultura africana no Brasil, com seus respectivos impactos políticos no desenvolvimento da identidade cultural brasileira, seja por meio da música, da política, da religião ou da gastronomia entre várias outras áreas que foram profundamente influenciadas pela população negra.

ATO NO MUSEU DA REPÚBLICA
“O ato do dia 20 acontecerá em um dia histórico, que é o Dia da Consciência Negra. Devido a essa data tão importante, a Campanha Fora Bolsonaro se juntou aos movimentos negros para intensificar a mobilização”, afirmou a secretária de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais da CUT-DF, Leilane Santos.

“Neste 20 de novembro, iremos às ruas para resgatar a memória de Zumbi dos Palmares e de Dandara, lutar pela igualdade racial no país e também para resguardar os direitos da população negra, até aqui conquistados. Sabemos que o governo de Bolsonaro é um governo racista e que não tem nenhuma política de amparo e inclusão da população negra, principalmente, no que diz respeito às mulheres e à juventude. Por isso, seguiremos na luta para que população negra ocupe lugares de fala e tenha melhores condições de vida e de trabalho”, disse a secretária de Combate ao Racismo da CUT-DF, Samantha Sousa.

 

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