SAE DF UNE ESFORÇOS COM OUTRAS ENTIDADES CONTRA A PEC-32

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Distrito Federal (SAE DF) está mobilizado para impedir a aprovação da reforma administrativa e cobrar direitos do servidor da categoria no Distrito Federal. A diretoria do sindicato tem discutido ações conjuntas com representantes de outras categorias, para fortalecer o movimento para preservar os direitos dos profissionais da Educação. Esse foi o tema de reunião promovida pelo Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), que contou com a participação do SAE DF.

“Estamos discutindo ações conjuntas contra a PEC-32. É importante a união dos sindicatos em defesa do servidor, contra essa reforma que retira direitos e quebra a estabilidade”, explica Denivaldo Alves do Nascimento, secretário-geral do SAE DF. Segundo ele, o sindicato tem sido procurado por outras entidades, que reconhecem a importância do profissional da Educação na administração pública. “Nossa missão, e luta, é para defender os direitos do servidor. Não vamos desmobilizar até conseguir”, destacou, frisando que são muitas as demandas que esperam atendimento pelo governo.

Na reunião com o SindMédico DF, os dirigentes discutiram iniciativas contra a PEC-32 e novas mobilizações para exigir do Governo do Distrito Federal (GDF) o pagamento da terceira parcela do reajuste salarial, que segue pendente. Esse é um direito conquistado em 2013, com a aprovação de leis que reformularam as carreiras dos servidores públicos do DF. “O profissional da Educação está cansado de esperar para ver seus direitos saírem do papel. O pagamento dos atrasados é urgente”, diz o dirigente do SAE DF.

“Discutimos intervenções que faremos na PEC-32. Do jeito que está o texto, ela é prejudicial aos servidores e à população”, afirma o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho. “O aprimoramento é necessário, mas a precarização das relações de trabalho em análise no Congresso Nacional só fragiliza a prestação de serviços à sociedade”.

Durante o encontro, o dirigente do SAE DF demonstrou preocupação com a exposição dos profissionais da categoria durante a volta às aulas, prevista para o mês de agosto. Segundo ele, a imunização realizada pelo GDF foi mal planejada e realizada em cima da hora. “Eles não vivem a realidade da escola, não são gestores nem tem autonomia pra decidir”, afirmou.

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