APÓS DENÚNCIA DE AMEAÇA EM ESCOLA PÚBLICA, SAE-DF ESCLARECE ERRO EM MATÉRIA DO G1 SOBRE IDENTIDADE PROFISSIONAL DO ENVOLVIDO

O SAE-DF atuou prontamente para esclarecer uma informação incorreta veiculada na reportagem do portal G1, publicada em 29 de abril, sobre um episódio de ameaça registrada em vídeo dentro de uma escola pública do Distrito Federal.
No conteúdo divulgado, o profissional envolvido foi inicialmente identificado como Monitor Escolar. No entanto, conforme esclarecido pelo SAE-DF em nota oficial enviada à redação do portal, tratava-se de um Educador Social Voluntário (ESV), categoria que não possui vínculo empregatício com o GDF e atua de forma complementar e voluntária nas escolas, sob seleção da Secretaria de Estado de Educação (SEEDF).
Nota oficial e correção da informação
A nota ressaltou a distinção legal entre os cargos. “É fundamental que se evitem generalizações que comprometam a imagem de uma categoria concursada e regulamentada por lei, que atua diariamente com ética e responsabilidade nas escolas do DF”.
Para ler a Nota, clique aqui.
O texto destacou que Monitores Escolares fazem parte da carreira de Políticas Públicas e Gestão Educacional (PPGE), regulamentada pela Lei nº 5.106/2013, atualizada pela Lei nº 7.353/2023, e que o cargo exige concurso público, formação técnica e habilitação específica.
Já os Educadores Sociais Voluntários (ESVs) atuam mediante ressarcimento por turno, exclusivamente para custeio de transporte e alimentação, e cumprem funções de apoio no contraturno escolar, sem vínculo com o serviço público.
Após o envio da nota, o G1 fez os ajustes necessários na reportagem, incluindo esclarecimentos sobre a diferença entre Monitor Escolar e Educador Social Voluntário, com base nas informações fornecidas pelo SAE-DF. O sindicato reconhece a correção e reforça a importância da precisão jornalística na identificação das categorias profissionais da educação.
O papel da informação correta na valorização profissional
O SAE-DF destaca que a correta identificação das categorias profissionais é essencial para garantir respeito, reconhecimento e valorização dos trabalhadores da educação. “Nossos filiados, servidores públicos concursados, não podem ser confundidos com funções que, apesar de importantes, operam em outra lógica institucional. Precisamos defender a credibilidade da carreira e da atuação responsável desses profissionais”, conclui a diretoria do sindicato.
O sindicato permanece à disposição da imprensa e da sociedade para esclarecer dúvidas e fortalecer o diálogo em defesa de uma educação pública de qualidade, com profissionais valorizados, capacitados e respeitados.