CEM ANOS DO NASCIMENTO DE PAULO FREIRE, O PATRONO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Paulo Reglus Neves Freire foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.

Aclamado em todo o mundo, no centenário de seu nascimento foi homenageado pelo Google. Paulo Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, Recife, Pernambuco. Em 1968 lançou o livro PEDAGOGIA DO OPRIMIDO, uma obra que transformou vidas, conceitos e revolucionou a educação, traduzida em diversas línguas em todo o mundo, além de inúmeras outras publicações igualmente importantes e transformadoras.

Também revolucionou ao lançar o Método Paulo Freire de Alfabetização, principalmente colocando no cenário as palavras mais usadas pelo povo, fazendo com que os alunos se identificassem com o seu linguajar cotidiano com muito mais facilidade. Para defender seu método, ele criou um laboratório e em 45 dias, alfabetizou 300 cortadores de cana da cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte e sua Cartilha de Alfabetização, a partir daí se torna referência na maioria das escolas.

Hoje, Paulo Freire é atacado por seu legado intelectual estar intimamente ligado à defesa dos Direitos Humanos, por trazer maior consciência do papel do povo na sociedade, dentre outras transformações libertadores, o que certamente não atende aos propósitos de ditadores, genocidas e que utilizam de conceitos fascistas para se manterem no poder através da exclusão do povo em seus direitos e conquistas. Eles passarão, Paulo Freire permanecerá com seu legado irretocável de amor ao próximo e o seu infinito amor à Educação como ferramenta transformadora das realidades populacionais mais necessitadas.

Paulo Freira faleceu em 2 de maio de 1997, em São Paulo.

ALGUMAS FRASES DE PAULO FREIRE

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Amar é um ato de coragem.

Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica.

Não basta saber ler que ‘Eva viu a uva’. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.

Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.

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