O IMPACTO DO NOVO DECRETO NA CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO

O Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no DF vem a público dizer que considera uma discriminação e abuso a insistência de alguns gestores no tocante do trabalho presencial ou semi-presencial, a carreira assistência à educação vem sendo perseguida e os trabalhadores agentes de gestão educacional especialidade em vigilância, secretário escolar, técnico de gestão escolar e supervisores administrativos estão sendo penalizados com tudo isso. Os agentes de gestão educacional especialidade em vigilância está ficando mais vulnerável ao ambiente, sendo estabelecida sua escala de trabalho no meio da semana com aglomeração de pessoas e até sofrendo desvio de função para prestar serviço de portaria.

Esses foram os trabalhadores da secretaria de educação que mais colaboraram no funcionamento das atividades educacionais durante esta pandemia, inclusive no sistema presencial ou hibrido, porém diante a gravidade da situação e com o novo decreto do governador determinando o lockdown, esses gestores não estão considerando a situação crítica vivida pela população e exige que os trabalhadores da carreira assistência à educação exerçam suas atividades presencialmente com aglomerados de pessoas no mesmo ambiente.

A diretoria colegiada do SAE/DF, entrou em contato direto com o Subsecretário de Gestão em Pessoas, Idalmo Santos,  e expôs a gravidade do que vem acontecendo com os trabalhadores, alertando que caso o trabalhador adquirir o Covid-19 no trabalho é considerado acidente de trabalho, lembrou ao secretário que 95% dos trabalhos exercidos é via plataforma digital para o secretário escolar, técnico de gestão escolar e supervisores administrativos e isso é discriminatório e pode ser considerado um assédio moral em função da insistência. O Secretário de Gestão em Pessoas disse que realizará hoje (01/03) uma reunião com os gestores.

O SAE/DF com isso aguarda desdobramentos da secretaria de educação para entrar com as medidas cabíveis contra esses abusos praticados diante uma crise de saúde tão profunda.