MULHERES NA LUTA PELA VIDA

As mulheres, entre elas as sindicalistas da CUT, estão organizando diversas mobilizações virtuais e presenciais em celebração ao Dia Internacional das Mulheres em todo o mês de março e em todo país

O documento, assinado por mulheres de todas as raças, etnias, idades, identidades, orientações sexuais, territórios, nacionalidades, quilombolas, indígenas, no campo, nas águas, florestas e cidades, deu a largada para a luta do Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, e mostra para a sociedade a pauta das mulheres para este ano.

Leia o manifesto na íntegra aqui.

Nele as mulheres também denunciam o baixo investimento, de quase zero, em políticas sociais, saúde e educação e que impactam, principalmente na vida das trabalhadoras. Porque são elas que trabalham mais, estudam mais, têm três ou quatro jornadas e ainda são responsáveis por quase toda tarefa doméstica e pelos cuidados com idosos e crianças em casa.

“Nós mulheres brasileiras sabemos que para avançarmos na luta pela igualdade, emprego justo e defesa da vida precisamos reivindicar, no mínimo, a imunização em massa, com vacina para todos e todas, a volta do auxílio emergencial de R$ 600 reais enquanto não tiver um país seguro para o retorno à vida normal”, afirmou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista.

Este governo aproveitou a pandemia para acabar com políticas públicas importantes para toda sociedade e principalmente para as mulheres que minimizavam os efeitos da desigualdade, afirmou a secretária. “Este governo é fascista e genocida e não pode continuar comandando nosso país que, literalmente, está indo para a vala. A luta precisa ser pela vida”.

Mobilização das Centrais

O Fórum das Mulheres das Centrais estão organizando uma live para o dia 9 com a participação de intelectuais e lideranças políticas. A atividade vai abordar a luta histórica das mulheres, do empoderamento e o direito delas e sobre economia feminista.

Além do Dia Internacional da Mulher, março também conta com alguns marcos importantes para a história feminina.

  • O Título IX, que proíbe a discriminação de gênero em todos os programas de educação financiados pelo governo federal americano, foi aprovado pelo Senado em 1º de março de 1972 e tornou-se lei um ano depois. Os educadores que organizaram a primeira Semana da História da Mulher, alguns anos depois, o fizeram para ajudar as escolas a cumprirem os regulamentos do Título IX.
  • A Emenda de Direitos Iguais, uma emenda constitucional que garante direitos, independentemente do sexo, além daqueles garantidos pela 19ª Emenda, foi aprovada pelo Senado americano em 22 de março de 1972 (e ainda não está totalmente ratificada).
  • No início do século 20, dois eventos significativos de sufrágio das mulheres ocorreram em março. O primeiro grande desfile sufragista aconteceu no Distrito de Washington, em 03 de março de 1913, e o National Woman’s Party, um grupo político dedicado ao sufrágio feminino, foi oficialmente formado em março de 1917.

 

Fonte: CUT / CNN BRASIL

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