13 DE AGOSTO – DIA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL

Trabalhadores em Educação (as), estudantes e representantes de centrais sindicais se reuniram na manhã desta terça-feira (13) para protestar contra os cortes da educação e contra a nefasta reforma da Previdência.

A concentração do Dia Nacional de Paralisação da Educação começou no Museu Nacional Honestino Guimarães e, em seguida, a luta foi unificada com outra grande manifestação, a 1º Marcha das Mulheres Indígenas. Segundo a organização da atividade, 40 mil pessoas participaram do ato.

A unidade segue firme ainda nesta quarta-feira (14), às 9h, quando estudantes, sindicalistas e a classe trabalhadora se somarão às mulheres do campo, da floresta e das águas, na Marcha das Margaridas.

Esta é a terceira ação nacional em defesa da educação.  A primeira ocorreu em 15 de maio e a segunda em 30 de maio. Todas essas mobilizações que vêm pipocando país afora são uma resposta aos retrocessos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro (PLS), que em apenas oito meses de mandato, anunciou inúmeros ataques aos direitos e conquistas do povo brasileiro. A Marcha das Mulheres Indígenas, por exemplo, teve como principal objetivo denunciar à sociedade a política genocida que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem imposto aos povos indígenas.

Em relação à educação, somente este ano o governo anunciou diversos cortes. Ao todo, a Educação teve R$ 6,1 bilhões bloqueados, maior corte em toda a Esplanada dos Ministérios.

Não bastassem os cortes, o governo antipovo comprou parlamentares para votarem a favor da reforma da Previdência. Bolsonaro prometeu R$ 40 milhões para cada deputado que votasse favorável ao projeto que aumenta a idade e o tempo de contribuição para se aposentar, reduz o benefício a partir do cálculo feito pela média de todos os salários (antes, eram excluídas 20% das menores contribuições) e eleva alíquotas de contribuição, prejudicando principalmente os mais vulneráveis socialmente. O texto da reforma já foi aprovado em dois turnos na Câmara e agora está sendo discutido pelo Senado.

Fonte: SINPRO

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